Também as casas noturnas européias perderam o interesse em tocá-la,executando-a tão-somente a título de "flashback". Mesmo em festas particulares, hoje não há ânimo para lembrar os antigos sucessos desse ritmo latino. No Brasil, a lambada migrou de sua plenitude para um desconfortável ostracismo, sendo agora apresentada num mix em que se fazem presentes ritmos como kompa, soca, calypso, merengue (todos eles caribenhos), mais forró, carimbó (brasileiros) e flamenco (cigano). Inicialmente tocada em todas as regiões do país, hoje sobrevive apenas em algumas cidades, como Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Seguro, ainda assim por conta da forte influência do zouk, considerado o ritmo mais completo do Caribe, uma vez que reúne as mais belas e diferentes manifestações rítmicas do planeta.
O zouk - que significa festa - é uma dança praticada no Caribe, principalmente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco, todas de colonização francesa. Já o zouk praticado no Brasil difere daquele que se vê no Caribe, assim como da própria lambada, pois entre nós sofreu influência de outras formas de dança.
O zouk é dançado com movimentos contínuos, que resultam num passeio em liberdade melódica, com respiração nas pausas. Sua musicalidade e ritmo ensejam o romantismo e a amizade, fortalecendo um dos mais gratificantes prazeres da vida, que é dançar."
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