Não sabemos ao certo como e quando o soltinho apareceu aqui no Brasil. Em nossa pesquisa encontramos a dança como uma variação do Eastern Country Swing Americano, com a diferença de o soltinho ter a marcação do passo básico para os dois lados. Também foi chamado em algumas fontes de swing ou rock brasileiro. É uma dança que junta a ginga e o improvisação brasileira ao rock e o swing dos EUA.
O primeiro ponto a ser esclarecido é que, diferente da maioria dos outros ritmos (como o samba, o tango ou o rock), o soltinho é apenas dança, não tendo música característica. Não se pode afirmar: esta música é um soltinho, e sim, esta música pode ser dançada como soltinho. E que músicas são essas? Todas as que tenham balanço, que normalmente eram dançadas separadas. Experimente entrar em uma loja de CDs e pedir um de soltinho. Se o vendedor for honesto (e não fizer aula de dança) dirá que não sabe o que é, pois o termo é conhecido apenas no mundo da dança de salão.
No Rio de Janeiro o soltinho começou a ser dançado a partir da década de 80. Nos salões paulistanos ele começou a ser dançado no início da década de 90, pegando carona com o sucesso do samba de gafieira e do bolero vindos do Rio de Janeiro. O ritmo é contagiante pela sua relativa facilidade no aprendizado (não necessita da técnica do samba de gafieira ou do tango), pelos giros e alegria dos passos e pela improvisação no estilo. Além disso, o soltinho pode substituir outras danças: pode se dançar um swing, um Pop-Rock ou até mesmo um fox-trot.
Bibliografia:
http://www.raquelelem.com.br/products/soltinho
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